Autismo: valorizar capacidades e respeitar limites 29116d

O estudo Retratos do Autismo no Brasil em 2023 estimou que o país possui 6 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo que o autismo acomete 2 milhões de brasileiros, número que deverá ser atualizado em breve, pois o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu o autismo em sua pesquisa.
Ainda não há dados quantitativos dessa população em Vargem Grande do Sul, mas independentemente de quantas pessoas convivem com TEA na cidade, o desafio para esses indivíduos e suas famílias é enorme. Apesar de haver avanços em legislação, com a Câmara elaborando leis visando a integração desses cidadãos e o e às suas famílias, ainda há muitos obstáculos a serem superados.
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data definida em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), é celebrado neste dia 2 de abril. O tema escolhido para este ano é “Valorize as capacidades e respeite os limites”, que busca incentivar a sociedade a olhar além das limitações que são comumente associadas ao autismo. Entender que a neurodiversidade é parte da sociedade é um dos objetivos da campanha.
Há uma crença que a criança ou o adulto com diagnóstico de transtorno de espectro autista possam ter limitações que, na verdade, eles não têm. Além disso, ignoram muitas qualidades que essas pessoas apresentam. Claro que há níveis de e distintos, afinal não há só um tipo de autismo, e cada um se manifesta de uma maneira única em cada pessoa, mas em comum, é preciso que essas pessoas sejam acolhidas, tenham sua história de vida compreendida e que recebam a terapêutica mais indicada para seu caso.
Mas enquanto cada pessoa com TEA e suas famílias travam suas batalhas diárias, cabe a toda a sociedade tornar essa jornada mais suave. Além das questões legais de inclusão e de e, seja financeiro e terapêuticos, que devem ser abordados em políticas públicas e também por instituições da sociedade civil organizada, há ainda o que cada um pode fazer individualmente nesse sentido.
Compreensão, empatia e acolhimento são fundamentais. Com seus diversos níveis e autonomias, pessoas com transtorno do espectro autista devem ser valorizadas em suas capacidades e respeitada em seus limites.

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