Para conciliar tudo, é preciso definir prioridades 1s4qp

Giovana Aparecida de Carvalho da Silva é professora, mãe, esposa e idealizadora e presidente da Associação Mulheres Empoderadas

Giovana Aparecida de Carvalho da Silva tem 39 anos e é professora de 1ª etapa ao 5º ano. Ela nasceu em Jacutinga, mas se mudou para Vargem Grande do Sul quando ainda era um bebê, com apenas três meses. Giovana é trabalhadora, mãe de duas filhas, Beatriz e Heloísa, e também esposa de Izequiel.
Além de tudo isso, Giovana ainda é idealizadora e presidente da Associação Mulheres Empoderadas, que busca ajudar mulheres a serem independentes, emocional e financeiramente, e oferecer apoio, além de abordar temas como o empoderamento feminino e os direitos das mulheres.
Durante a entrevista à Gazeta de Vargem Grande, ela disse que, ao seu ver, as mulheres estão se auto conhecendo e evoluindo, sendo donas de si. “Elas querem ser mais representadas e querem se libertar literalmente de rótulos. Diferente de antigamente, acho que hoje as mulheres são mais livres e conseguiram um pouco mais de autonomia”, falou.
Giovana comentou que para atingir os seus objetivos, as mulheres enfrentam muitos preconceitos. “Os salários às vezes são menores do que os dos homens. Se temos filhos pequenos já somos descartadas de alguns empregos e, às vezes, não encontramos vagas em locais públicos para deixar nossos filhos em segurança e temos que pagar alguém. O salário nem sempre compensa o sacrifício, pois se pudéssemos não deixaríamos nossos filhos, esperaríamos eles crescerem para retornar ao trabalho, mas nem sempre a situação financeira nos permite”, pontuou.
Para ela, ser mãe e esposa não é uma tarefa fácil. “Temos que conciliar e nos dividir bastante entre as tarefas, mas vale muito a pena. O amor que recebemos e damos não tem dinheiro que pague, aconselho todas as mulheres a serem mães, é um amor maior do mundo, inexplicável.”, disse.
O apoio do companheiro para a busca de seus objetivos, porém, é fundamental. “Tem horas que desabamos e é ele que nos ajuda a superar os obstáculos, faz a nossa parte de vez em quando. A família é muito importante, sempre ajudando a cuidar das crianças, essa rede de apoio e união é a melhor e é o que nos dá força para seguir firmes”, ressaltou.
Giovana acredita que a sociedade, como um todo, poderia ser mais justa e ter mais empatia com o próximo. “Mas sempre encontramos pessoas boas que Deus coloca na nossa vida. Isso nos motiva a nunca parar de fazer o bem e sempre correr atrás das nossas realizações e objetivos”, disse.
Ela pontuou que para que as mulheres consigam se auto realizar, às vezes é preciso deixar alguns finais de semana para trabalhar. Ela, porém, contou que sempre prioriza ficar com suas filhas e família. “Tem coisas e momentos que não voltam e que satisfação pessoal e dinheiro nenhum paga”, afirmou.
Conciliar a vida de mãe, trabalhadora e esposa, segundo Giovana, nem sempre é fácil, mas é recompensador. “Tem dias que nos sentimos culpadas por ter que deixar os filhos, outros vemos que é necessário seguir com a carreira, até poder dar o melhor para nossos filhos e para nós mesmas”, disse.
“Quando me sinto cansada, dou uma pausa, respiro fundo e sigo firme e forte. Para conciliar, eu escalo as prioridades, defino alguns horários e a rede de apoio chamada família tem sempre seu papel primordial para que tudo dê certo. Eu acho que não tem sucesso e nem dinheiro que compre o fracasso da sua família”, completou.

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